quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pré Sal



O Pré Sal é um reservatório gigantesco de petróleo e gás natural que fica localizado entre as bacias de: Santos, Campos e E.Santo, na faixa litorânea que se extende de Santa Catarina ao Espírito Santo ( 800 km) e fica de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar, formando uma extensa camada de sal. Essas camadas se formaram há 100 milhões de anos, a partir da decomposição de materiais orgânicos. A exploração, envolve o mapeamento do sub solo, estudos geológicos sísmicos seguido de testes de perfuração de poços em áreas consideradas potenciais produtivas (dentro de áreas marinhas protegidas, como o caso do entorno do banco de abrolhos).
Os impactos dessas atividades no meio ambiente, vêm desde ruídos provenientes de testes sísmicos, a contaminação e perfuração dos sistemas marinhos com produtos químicos devido a liberação de Lama ( lubrificantes das brocas de perfuração), além da colocação de ferros e escavação de oleodutos no mar causando graves perfurações físicas dos ambientes marinhos.
A exploração e produção de gás natural ( como combustível fossil) pode ser feita longe dessas áreas marinhas protegidas, desde que seja realizado os estudos sobre impactos ambientais (EIA/RIMA) e a melhor forma de minimizar tais impactos sobre o ecosistema marinho.
Porém os esforços deveriam se concentrar em, na não utilização dessas fontes de energia ( carvão e óleo) para geração de energia, ficando livre das emissões de carbono, uma vez que o Brasil possui um enorme potencial para a produção de energia eólica e solar consideras limpas, renováveis.
O nosso governo continua andando na contramão do desenvolvimento sustentável, investindo em energias provenientes de combustíveis fosseis e nucleares...

Energy Revolution Jah!!!!

Aloha!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Surf no Vulcão!!!


Quem gosta e pratica esportes com pranchas, não se cansa nunca...
O mais novo esporte envolvendo boards agora é o Surf no Vulcão, isso mesmo, voce não entendeu errado, um doido australiano criou este esporte em 2005 e é praticado sobre uma prancha especial que atinge até 80 km/h dependendo da habilidade do praticante.
O vulcão é ativo tendo sua última erupção no ano de 1999. Fica localizado na Nicarágua à 730 mts de altura, conhecido como " Cerro Negro" e é o vulcão mais jovem da América Central e único usado para "surfar". A ladeira tem 500 mts de comprimento e pode levar de 20 segundos à 8 minutos dependendo da velocidade que se desce.
Instrutores recomendam a descida sentada por conta do solo formado por areia vulcânica, mas pelo jeito a galera dropa mesmo é de pé, normalmente usando roupas e óculos apropriados para as quedas que são frequentes neste caso..

É isso ai galera whoooo.....black trunck!!

Aloha!!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

G20 e Aí???

Os líderes dos G20, o grupo dos 20 países mais ricos do mundo, se reúnem em Londres amanhã para discutir a crise financeira global. No entanto, esta não é a única – e nem a mais importante – crise a assombrar o planeta. Só que, pior do que não falar, é não fazer nada para combater as mudanças climáticas. “O G20 têm uma oportunidade única de resolver a crise econômica e a crise climática simultaneamente: basta investir na construção de uma economia sem carbono”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia, no Rio de Janeiro

Trinta ativistas abriram hoje uma faixa de 50m x 30m no vão principal da ponte Rio-Niterói para enviar uma mensagem clara ao G20: “Líderes mundiais: o clima e as pessoas em primeiro lugar”.

Para o Greenpeace, as nações do G20 devem comprometer pelo menos 1% de seu PIB em medidas econômicas sustentáveis, além de abandonarem os subsídios e outros incentivos econômicos que contribuem com as mudanças climáticas. Os demais países devem fazer tudo o que tiver ao seu alcance para sair do modelo de desenvolvimento baseado em carbono por um futuro de energias renováveis. Além de reduzir emissões, tais iniciativas vão fortalecer os esforços em direção a um acordo global forte e efetivo na Convenção de Clima que acontece em Copenhague, em dezembro.

Greenpeace action in Rio de Janeiro Brazil.

Greenpeace action in Rio de Janeiro Brazil.

O Brasil é o quarto maior emissor de gases do efeito estufa principalmente por causa do desmatamento na Amazônia. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dos 70 milhões de hectares de floresta amazônica já desmatados na Amazônia Brasileira, cerca de 29 milhões de hectares foram destruídos depois da criação da Convenção de Clima da ONU em 1992, liberando 8 Giga tons de CO2 na atmosfera no período (1992-2009). Isso é mais do que as emissões anuais dos Estados Unidos em 2000 (6,6 Gt) e da China (5,1 Gt) e quase quatro vezes mais que o total emitido pelo Brasil (2,2 Gt) naquele ano.

“Zerar o desmatamento da Amazônia é a maior contribuição que o Brasil pode fazer na luta contra as mudanças climáticas. O Brasil deve ainda assumir a liderança apoiando o estabelecimento de um mecanismo financeiro global para acabar com o desmatamento e, consequentemente, com as emissões provenientes da destruição florestal”, disse Adario.

A ciência tem apresentado evidências claras de que as mudanças climáticas estão acontecendo em um ritmo muito mais acelerado do que se esperava e que há uma forte relação entre a sobrevivência econômica e climática do planeta. Estima-se que uma crise climática a todo o vapor resultaria no deslocamento de milhões de pessoas, ondas de fome, extinções em massa, com pobreza permanente em países em desenvolvimento e estrangulamento do crescimento econômico nos países desenvolvidos.

Os países do G20 representam 75% PIB global, 75% do consumo de energia e 75% das emissões de carbono. Mas, até agora eles parecem não entender que a contínua prosperidade de seus países não é conflitante com a preservação do meio ambiente, mas dependente dela. No longo prazo, a escolha que teremos de fazer não será entre empregos verdes e trabalho sujo, e sim entre empregos sustentáveis versus o colapso ecológico e social. “Até que as mudanças climáticas sejam a prioridade das comunicações do G20 e estejam no centro do seu raciocínio, o grupo não será apenas ignorante do ponto de vista científico, mas também do ponto de vista econômico”, disse John Sauven, diretor-executivo do Greenpeace na Inglaterra.

Texto postado no site www.greenpeace.org.br

Aloha!!!!