segunda-feira, 19 de julho de 2010

Com o palavra: O " Pai Mei" do Surf Mundial

Slater

Motivação em busca de novas marcas

Kelly Slater conquistou muito mais do que qualquer surfista poderia imaginar e, mesmo assim, não para. Aos 38 anos, ainda tem condições físicas para bater as jovens promessas do circuito e pode levar, pela 10.ª vez, o título mundial. Para isso, precisa recuperar a liderança do ranking, que era sua até a etapa passada, em que foi vice-campeão, em Imbituba-SC. O circuito mundial de surfe recomeçou no fim de semana em Jeffreys Bay, África do Sul, onde o local Jordy Smith venceu e assumiu a ponta. Mas todos os olhos se voltaram para Slater. "Essa é a forma como minha vida funciona, estou acostumado." A seguir, os principais trechos da entrevista ao Estado.

Onde você, aos 38 anos, ainda encontra motivação para competir, mesmo após nove títulos mundiais e até com uma fratura no pé, como quando venceu em Bells Beach no início de abril? Não é muito estressante passar tantos anos viajando pelo mundo sob pressão por vitórias?

Amo o que eu faço e a motivação eu encontro no caminho. Algumas vezes é por viver uma disputa pessoal com outro surfista. Outras, ao perceber que ainda tenho muito para aprender com a vida e com as pessoas que estão a minha volta durante um campeonato. Essa é a forma como minha vida funciona e estou acostumado com isso agora.

Você tem muitas atividades profissionais além do surfe. Elas não interferem no seu desempenho?

Surfar é a parte principal da minha carreira, mas o que ocorre além disso também é importante. Tenho alguns projetos correndo simultaneamente: o surfe, a música (Kelly já teve uma banda, The Surfers, e agora faz participações em shows de seus amigos Ben Harper e Jack Johnson), o design (costuma desenhar roupas de sua coleção para a Quiksilver e até pranchas). Estão todos interconectados e preciso encontrar tempo quando não estou competindo para realizá-los. Normalmente, é tarde da noite, quando não consigo dormir.

Você parou de competir por três anos (1999 a 2002), quando estava no auge, ameaçou parar de competir outras vezes. Já tem uma definição de quando vai parar?

Não. Ainda tenho muita motivação para competir contra os surfistas talentosos que estão no circuito.

Você conquistou três títulos (1997, 2003 e 2009) nas etapas do Brasil do circuito mundial. Também levou o título mundial aqui mesmo com derrota em 2005. Como se sente quando vai ao País?

Amo o Brasil. As pessoas aí são muito apaixonadas, às vezes um pouco invasivas, exageradas no assédio. Mas, com certeza, é um lugar de que gosto muito e que teve um papel importante na minha vida no circuito mundial.

Você está em 3º do ranking mundial, perto da ponta, com chances de vencer de novo. Está no caminho do incrível 10º título. Como ficam suas expectativas para os próximos campeonatos?

É difícil, mas tento não ter muitas expectativas na vida. Quando você cria muitas expectativas, as coisas sempre acontecem de forma diferente e você acaba se decepcionando.

O Brasil já tem uma tradição no surfe, mas nunca conquistou um título mundial. Por quê?

Comparado aos Estados Unidos, Havaí e Austrália, o surfe é novo no Brasil, mas está evoluindo rapidamente. Como você conquista um título mundial? Você precisa ser capaz de estar entre os melhores em todas as condições e tamanhos do surfe. Surfar é uma arte e há muitas linhas diferentes para desenhar em uma onda. Não é apenas uma questão de pontuação ou de dar uma manobra empolgante, mas a performance geral incluindo o que você faz no intervalo entre as manobras, como você conecta toda a onda. Durante a onda, há o começo, o fim e um clímax em algum momento. A posição das suas mãos e o propósito das suas manobras, a essência de suas decisões numa onda são importantes. Para capturar isso, é preciso olhar para fora das competições, para o mundo que está ao seu redor.

Adriano de Souza venceu você no ano passado. Você acredita que algum dia ele possa ser campeão mundial?

Ele está evoluindo e obviamente tem a habilidade de vencer eventos e bater os melhores surfistas nas melhores ondas do mundo como tem feito.

Você é definitivamente o surfista mais famoso do mundo. É também o surfista menos presente na festas do circuito, enfim, curtindo por aí. É muito difícil manter sua privacidade?

Tento manter um ambiente saudável ao meu redor. Preciso ter espaço e paz para me concentrar. Os fãs às vezes são muito intensos e exagerados. Então, algumas vezes é difícil lidar com isso durante os campeonatos. Faço o meu melhor.

Isso afeta sua vida pessoal? Você tem uma filha (Taylor, 13 anos, que vive com a mãe na Flórida) e normalmente não podemos vê-la com você durante as competições.

É, provavelmente você não vai vê-la mesmo comigo em um evento. É simplesmente muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Ela só esteve em dois eventos em que participei.

O SUPERCAMPEÃO

Nome: Robert Kelly Slater
Idade: 38 anos (11/2/1972)
Local de nascimento: Cocoa Beach, Flórida, Estados Unidos
Altura: 1,75 m
Peso: 72,5 kg
Trajetória: É o maior vencedor da história do surfe. Venceu nove vezes o circuito mundial, incluindo cinco vitórias consecutivas (1994-1998). Também foi o mais jovem (20 anos) e o mais velho (36 anos) a vencer

Fonte: Giuliander Carpes - O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 30 de junho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Show!! Lauryn Hill

A ex-vocalista do grupo de rap Fugges retorna ao Brasil para mais uma turnê de quatro shows nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Floripa entre os dias 12 a 18 de Setembro.
Na última vez que esteve no país, L.Hill realizou dois shows em Sp sendo criticado pelos valores cobrados e a quantidade de pessoas presentes que lotou a casa de shows, Tom Brasil na zona sul da capital paulista.
Nascida no dia 13 de Maio de 1975, cresceu na cidade de South Orange em New Jersey.Desde pequena, Hill cantava e fazia pequenas participações como atriz. Aos 13 anos entrou para o rap e soul através do Fugges formado por Wyclef Jean,Lauryn Hill e o rapper Pras Michel.
Estando cheio ou não, caro ou em conta, vale muito a pena confirir este show...

Aloha!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Petróleo ao Mar...Keep the ocean clean!!!

Há pouco mais de 2 meses, ocorreu no Golfo do México um dos maiores e piores desastres ambientais da história. Após acidente na plataforma de petróleo da BP (British Petroleum) na qual explodiu, milhões de litros de petróleo bruto não param de vazar.
Segundo a própria empresa, logo no início do acidente, foi anunciado que estaria vazando aproximadamente 5 mil barris por dia, dado este atualizado no dia 20/6 que passou para 100 mil barris por dia.
A empresa responsável admitiu o erro, mas tenta encobertar dados para não se prejudicar ainda mais, especialistas da área de economia afirmam que a empresa está entrando em falência, pois o custo do desastre com a tentativa de contenção e indenizações ultrapassam a casa dos 30 bilhões de dólares. As ações na bolsa de Nova York despencaram 40% desde o início do incidente. O presidente Americano Barack Obama afirmou que a empresa será totalmente responsabilizada por todos os danos envolvidos, porém o meio ambiente não suportará toda esta carga de petróleo despejada nos oceanos que já atingiu a costa americana.
O tamanho da mancha de óleo, se comparado no litoral brasileiro, ocuparia o estado inteiro do RJ, parte de SP e MG.
A Petrobrás enviou técnicos para o Golfo do México, a fim de captar informações e experiência na contenção do vazamento. Agora fica uma pergunta: será necessário a extração do pré sal? E se caso ocorrer acidente parecido aqui no Brasil? Como a empresa lidaria com a situação se ainda não existe uma forma de lidar com este caso.
A empresa norte americana tenta de todas as formas conter, mas até o momento os recursos foram em vão...
Sim é possível vivermos em harmonia com o meio ambiente de forma sustentável, desde que o homem deixe de lado o Antropocentrismo e passe a adotar Ecocentrismo, no qual o centro de tudo estaria o meio ambiente e não o homem. São filosofias difíceis, por um lado precisamos de tal recurso, por outro, esses recursos estão se esgotando, causando impactos significantes no nosso ecosistema por conta da ganância em prol do dinheiro, passando por cima de qualquer filosofia ou interesse...
Fica aí, algo para pensarmos, no que realmente queremos para o futuro das próximas gerações, um mundo um pouco mais limpo, digno, sustentável ou um colapso mundial!!!

Abraços

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mercado Certificado SGQ - Sistemas de Gestão da Qualidade

A evolução da economia mundial vem inserindo uma série de desafios aos setores produtivos de diversas áreas.A forte concorrência mundial, num mercado globalizado, afeta diretamente as indústrias e agroindústrias, incluindo seus produtos e serviços.
A implantação de uma norma de qualidade pode ser entendida como um diferencial, estratégia, uma vantagem competitiva ou necessidade para a sobrevivência no mercado.
Através de um sistema de gestão da qualidade é possível otimizar os processos dentro da organização e a melhoria contínua dos produtos e serviços fornecidos. Com ela, se reduz os custos internos, além de satisfazer as exigências dos clientes, como ganho de visibilidade frente ao mercado e a possibilidade de exportação para os mercados mais exigentes.
Ao certificar-se, seus clientes terão a tranquilidade de que os produtos da empresa possuem nível de qualidade superior levando a credibilidade mercadológica.
Hoje no mercado, é possível adquirir as seguintes certificações: ISO 9001; ISO 14001; OHSAS 18001;PBQP-H; PIF; entre outros.

Caso necessite de alguns desses serviços, incluíndo outros como licenciamentos ambientais, programas de gerenciamento de resíduos, gestão empresarial, auditorias e perícias, a LCG Consultoria em Gestão e Sustentabilidade pode lhe auxiliar.
Acesse: www.lcgconsultoria.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reflexões!!

" Todos no mundo desejam a vitória, ninguém deseja a derrota. Todos anseiam por riqueza, ninguém almeja pela pobreza. Mas como se pode alcançar a vitória e a riqueza? Não há necessidade de submeter-se ao triplice esforço: físico, mental, intelectual para alcançar a vitória. Nem é necessário ficar perturbado, ancioso ou consumir-se por causa da riqueza e da prosperidade. Refugie-se no senhor, maneje o arco de coragem mantendo seu coração puro. Isso é o bastante. Vitória e riqueza serão suas.
Quando estiver buscando vitória e riqueza, lembre-se de que eles são como sua sombra, não são coisas reais em si mesmos.
Você não pode alcançar sua sombra, mesmo se a perseguir por um milhão de anos".

Sathya Sai Baba

terça-feira, 25 de maio de 2010

Surf na Alma!!!

Live if you want to live…
Por Juliana Frare
Faz alguns dias que estou pensando em como descrever alguns sentimentos e sensações que ocorreram na semana passada, na minha vida “surfística”. Decidi escrever hoje, pois, nos outros dias ainda não tinha caído à ficha de tudo o que rolou, a adrenalina ainda estava em alta e as conversas com os amigos não mudava do assunto: o Big Sweel no Guarú.
Depois de duas semanas de flat, começamos a ver nas previsões um grande swell chegando, mas como “sempre” temos nossos pés atrás com elas. Poucos amigos e eu confiamos no que estava lá, um swell de sul/sudeste com 2.5, 3.0, não era uma coisa que esperávamos realmente acontecer. E com o passar da semana aquilo não só se manteve como também resolveu aumentar. Cada dia em que eu abria o site WindGuru e via que aquele swell estava mesmo dando sua cara eu me preparava para poder ter o corpo e a mente juntos naqueles dias. Porque sabia que seria o surf que estive pedindo em diversos pensamentos, minha fissura por ondas maiores não é coisa nova pra alguns que receberão esse e-mail, mas sei que para elas tenho que ter muito mais experiências e muito mais surf no pé do que tenho hoje. Mas eu não poderia deixar de sentir as ondas que estavam por vim e deixar uma experiência passar por debaixo dos meus olhos.
Quarta-feira: foi aí que começou.. pela previsão na quarta o mar já estaria subindo mas com muito vento e com ondas de no máximo 1´5m. Já peguei minha pranchinha e me joguei para ver como estava a temperatura da água e a força que as ondas estavam chegando. Surfzinho de leve.. nada muito pesado como eu já esperava para aquele dia. Mas não vou esconder que tava já grandinho..1,5 m nas séries. Em casa a noite, percebi o quanto os comentários desse swell estavam causando tantas felicidades e desesperos para as pessoas. Entrei no MSN, mais de 15 pessoas ao mesmo tempo me perguntando de como realmente estavam as condições do mar, pois, o vento estava atrapalhando muito na formação e sendo assim não dava pra ter a certeza do tamanho que estava, mas para meus amigos e conhecidos estava ali no boletim apontando 2 metros ou mais. O que deixou muita gente confusa e até mesma eu... rs
Na quinta feira, sou resgatada em casa pelo meu amigo e “vizinho” Luis, para fazermos o surf lá nas galhetas, o tempo estava bem feio ainda, o vento parecia ter dado uma brecha e esperávamos não ter crowd. Era o que precisávamos para um bom dia de surf. E quando chegamos lá, dei de cara com ondas enormes quebrando atrás do famoso trampolim, ondas que entravam 2 metros com as maiores da série com 2´5m e 3m. (Enquanto isso nos boletins indicando 4 metros..)
Aí minha adrenalina subiu no limite.. já olhei pro Luís e pensei... “caraleoo... isso aqui é tudo nosso!”. Concentrei-me, rezei, pedi pra todos os anjos, Deus, Netuno, Yemanjá.. à todos aqueles que eu poderia pedir proteção e calma ao entrar naquele mar. Pois, naquele momento eu estaria passando de um ponto de experiência em meu surf como também em minha vida.
Lá no out galera, eu pensava.. “o q q eu to fazendo aqui, eu podia dançar balé, pular corda, jogar vôlei na areia.. sei lá o que mais”. Mas, em segundos meu pensamento voltava, quando entravam aquelas perfeitas direitas abrindo do canto das Galhetas. Ondas que eu jamais havia visto daquele tamanho (mesmo com o swell que rolou semanas atrás), ondas em que eu havia pedido, sonhado e que eu jamais havia dropado. E foi nesse dia, quinta-feira dia 08/04/2010 que eu tive a sensação de descer uma masmorra (como Rodriguera fala), só sei que foi a maior onda em que entrei em minha vida, uma onda que eu sentia o vento da “velo” que estava batendo, a prancha deslizando sem parar e a galera incentivando com seus gritos de pura adrenalina. E foi ali saindo da onda e pegando os jacarés parar sair do mar que senti.. o que sempre imaginei ser a sensação mais maravilhosa que eu poderia ter no surf.. depois de outras ondas e de cabeça feita... Voltei para casa com um entusiasmo que ninguém agüentaria conversar 10 min comigo.
Para não falar demais.. digo que na sexta não rolou o surf.. stormmm total no Guarú, eu e Luís resolvemos conferir o litoral Norte.. mas nossa barca foi furada! Nada rolando, como queríamos!
No sábado não quero comentar muito.., pois, não estava tão perfeito como na quinta... um pouco menor e um crowd absurdo, estrondoso, muitos já devem ter visto as fotos do sábado. Mas o solzão deu um ar mais de graça nas ondas e na galera...
No momento em que consegui colocar a cabeça no travesseiro e parar para relembrar momentos de alguns dos segundos mais importantes da minha vida, percebi que não era só a preparação física que precisava para aquele dia. A preparação psicológica foi fundamental, não só a de controlar o medo, a adrenalina ou mesmo a alegria, o que realmente pra mim foi maior ajuda e importância, foi poder ter todo o apoio e empolgação de amigos que estavam ali comigo, seja na água, na areia, na net, em Sampa, no Sul. Pessoas como, Luís, Rodriguera, Gu, Lobo, Pepê, Mari-Mari, Aline, Raphael, Bruninho, Daniel (Navegas), Marceleza (Surrr)Lessandrinha e outros que me desculpem se esqueci de comentar (é muita gente), que fizeram eu acreditar em mim, em acreditar que eu poderia estar ali com segurança e vontade de descer as masmorras. Amigos que sabem o meu amor pelo surf, sabem que meus olhos brilham quando estou dentro do mar e vejo as ondas do jeito que eu gosto, independente do tamanho .. faça chuva ou faça sol. Quero agradecer a cada um que fez parte desse swell comigo, mesmo não estando lado a lado na água. Vocês foram sim importantes e fundamentais pra mim. Seja perguntando como as ondas estavam, me zuando (ou não) que duvidavam, de pilharem e falarem bota pra baixo, ou até mesmo para me contarem como foi o surf em outros lugares, até mesmo aqueles que contavam como estava sendo seu dia de trabalho na selva de pedra e que não poderiam aproveitar esse swell pois os chefes estavam causandddooo de trampo. Cada um foi especial e importante. Valeu a todos! De coração e de alma. Sem vocês com certeza eu não teria tido o mesmo desenvolvimento nesses dias storrmmsssss que passaram. Os dias 8 e 10 de abril de 2010 foram marcados pra mim com muita adrenalina, amizade, parceria, companheirismo, paciência, honestidade, perseverança e com certeza com muita paz e amor.
Aloha a todos.. e fica aqui um depoimento do que senti.
Agora que venham outros!! Com menos vento por favor!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Eliminação das sacolas plásticas em até 4 anos.

O Grupo Carrefour banirá a utilização de sacolas plásticas em toda a sua rede de lojas no Brasil nos próximos quatro anos.

Vote na enquete: Você evita o uso de sacolas plásticas?
Em Washington, lei veta oferta de sacolas gratuitas

O anúncio oficial da decisão, uma das mais expressivas ações de sustentabilidade das grandes redes varejistas no país, será feito no próximo dia 15, na loja do Carrefour localizada em Piracicaba, interior de São Paulo.

O evento contará com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Segundo o diretor de Sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez, a decisão vale tanto para as sacolas plásticas entregues ao consumidor quanto para os sacos plásticos utilizados dentro das lojas (por exemplo, para acondicionar frutas ou legumes). E envolve todas as marcas do grupo (Carrefour, Atacadão e Dia%).

"Depois de diversas ações para reduzir o uso das sacolas, chegamos à conclusão de que deveríamos ser mais definitivos nessa questão, adotando uma das medidas mais radicais que o varejo pode adotar, uma vez que afeta diretamente os hábitos do consumidor: o banimento definitivo do plástico", antecipou Pianez à Folha.

"A utilização das sacolas plásticas é um tema sobre o qual nós, varejistas, somos constantemente questionados pela sociedade. E com razão, dados os impactos da destinação inadequada desse produto. Essa é uma contribuição importante", afirmou.

Para compensar possíveis impactos negativos da medida em relação aos consumidores, que no caso brasileiro utilizam de maneira intensiva as sacolas plásticas, especialmente como sacos de lixo, o Carrefour oferecerá opções para o transporte das compras, como sacolas retornáveis vendidas a preço de custo e caixas de papelão usadas nas lojas, entre outras.

Em conjunto com a Basf, a empresa também desenvolveu uma sacola plástica com capacidade para até dez quilos feita de material bioplástico 100% degradável.

Um produto que, segundo o Carrefour, é totalmente absorvido pela natureza em até 18 semanas (uma sacola plástica comum leva até 300 anos para se decompor).

O diretor acrescenta que a expectativa do Carrefour em relação aos impactos da decisão sobre os consumidores é positiva. "Nossa percepção é que o consumidor já tem maturidade suficiente para entender que ele também tem um papel a cumprir nesse sentido."

Nos últimos anos, o grupo adotou o banimento dos plásticos em diversos países nos quais opera, como França, Bélgica, Polônia e Espanha.

Para evitar que o consumidor sinta-se prejudicado ao não poder contar com as sacolas plásticas para acondicionar seu lixo doméstico, a rede varejista oferecerá ainda sacos de lixo produzidos com plástico reciclado a um custo subsidiado, além de promover fóruns e palestras com os consumidores para esclarecer o impacto ambiental das sacolas plásticas tradicionais.

Tendência

O banimento das sacolas plásticas no Carrefour é mais um capítulo na acirrada disputa entre as grandes varejistas do país por ações de sustentabilidade, que ganharam fôlego nos últimos anos.

O Walmart, por exemplo, vem apostando no engajamento de sua cadeia de fornecedores para criar produtos 100% sustentáveis.

Já o Pão de Açúcar, conhecido pelas ações de reciclagem que promove, ampliou sua rede de "lojas verdes" e também adotou uma série de procedimentos socioambientais. "Essa é uma disputa da cooperação. Quanto mais ações semelhantes, melhor para a sociedade", conclui o diretor do Instituto Akatu, Hélio Mattar.

Fonte: Folha de Sp

domingo, 27 de setembro de 2009

" O Processo é Lento"



Dias atrás, como de costume, comprei a revista Trip para ler. Na capa vinha a frase DESACELERAÇÃO, como editorial daquela edição.

Mas o que seria a Desaceleração, propriamente dita ? ?

Para alguns, é o simples fato de " tirar o pé do acelerador", diminuir a velocidade sobre todos os aspectos, tanto ambientais como sociais.

O meio ambiente por exemplo, passa por um processo contrário, o de aceleração causando a sua destruição. O consumo cada vez maior, faz com que aumente as catastrofes naturais como chuvas torrenciais, tornados, furacões, o aumento de gases do efeito estufa ( CO2) entre outros problemas causados por nós, através de nossas atitudes.

Quantas vezes não comentamos, de que o ano passou depressa ou aquele dia passou rápido...isto é reflexo do processo de aceleração que estamos vivenciando. Segundo Luiz Paulo Ishibashi, vulgo Japonnn( brother), " O universo está em expansão", acelerando a matéria e consequentemente aumentando a velocidade dos planetas sobre suas órbitas, ou seja, os dias estão cada vez mais rápidos porém não notamos visualmente, mas temos essa sensação.

Há 2 meses me mudei da frenética São Paulo para encontrar uma qualidade de vida melhor. A convite de brothers, cheguei em Navega Surf City, Navegantes, litoral norte de Santa Catarina.

É uma cidade de aprox. 70 mil habitantes, com 14 km de praia, cercados por uma faixa de mata nativa considerada APPs ( foto acima). Área de Preservação Permanente.

Nunca pensei encontrar uma área dessas aqui. Após trabalhar 3 anos no Greenpeace, participando de diversas atividades em defesa do meio ambiente, cobrando do governo federal justamente as tais APPs e APAs ( Área de proteção ambiental), hoje me deparo com uma praia que " tenta" entrar no contexto de " preservação". Digo tenta porque a sua própria população e seus governantes não olham pro lugar que tem.Por ser uma cidade portuária, ( PortoNav) não é difícil de se ver grandes manchas de óleo espalhadas no mar, causadas pelo entra e sai de navios a todo momento...Presenciei várias vezes o esgoto desenbocando direto no mar, mas mesmo assim a natureza ainda luta contra o homem e entre uma queda e outra de surf, surgem os Botos, que saem dos rios Itajaiaçu e Mirim,para se alimentarem no mar proporcionando um show de imagens saltando sobre as ondas.

Navega, que é uma cidade que está em um crescente desenvolvimento, ainda consegue viver o que chamamos no começo deste texto de Desaceleração.

Aqui não se vê aqueles corredores de luzes imensos formando kilometros de trânsito, o espaço é dividido entre carroças, zicas ( como é chamado a bike aqui) carros e muitas motos ( principalmente aquela Biz.) porém do contrário de Sp, onde as pessoas estão trocando seus automóveis por bikes para se locomoverem dentro dos centros urbanos, aqui ter carro significa status, mas parece mesmo um trio elétrico de carnaval, a moda é andar de carro com o som alto. É uma salada musical, se é que pode chamar aquilo de música...mas enfim, voltando ao contexto, quase todo o comércio fecha na hora do almoço, a cidade fica parecendo faroeste caboclo, poucas pessoas nas ruas, mas depois tudo volta ao normal até mais ou menos 22hs quando permanece a tranquilidade e a calmaria da city novamente.

Após 25 anos acostumados com a aceleração da metrópole, tento aos poucos e de uma forma equilibrada, entrar no processso de Desaceleração do cotidiano.


" Desacelere já, voce não aguenta mais. O planeta, então, nem se fala.

Não é mais uma escolha: pise agora no freio ou a porrada vai ser forte" ( Revista Trip).


Surf é Hedonismo, cultive-o!!!


Aloha!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

IRONMAN Brasil 70.3



Acontece neste final de semana dia 29/08, na cidade de Penha em SC, a etapa internacional do Iroman Brasil 70.3 que servirá como classificatória para a etapa da Flórida em novembro deste ano. A prova conta com 600 atletas de 14 países que percorrerão 1,9 km de natação saindo da praia da armação do Itapocorói em formato de volta até a bóia, 90 km de bike e finalizam com 21 km de corrida chegando no Pq. Beto Carrero World.

O número 70.3 se refere à metade da distância de um Ironman, em milhas. Isso significa que o Ironman 70.3 possui a metade das distâncias praticadas da prova que ocorre anualmente em Florianópolis ( dados acima)...

O evento é promovido pela Latin Sports desde 2001.

Atualmente, morando em Navegantes - SC ( ao lado da cidade de Penha) percorri 49 km de bike deste percurso em 2 horas e é impressionante o visual que se tem na estrada passando pelas praias, cortando morros e vilarejos até encontrar o pq. beto carrero, ao meio de um vale com réplicas de dinossauros em tamanho real, espalhados pelo campo...


É isso aí galera, Triathlon bombando aqui no Sul...whooooo!!!!


Aloha!!